quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mega-Sena da virada traz esperança de tempos melhores

Terminou agora, às 14 horas, o prazo para as apostas da mega-sena da virada 2009/2010 que pagará mais de R$ 140 milhões. Milhares de pessoas fizeram suas apostas e cada uma espera levar o maior premio das loterias brasileiras, cujo sorteio se dará a partir das 20:00 de hoje, na estação da Luz em São Paulo, com a transmissão pela Rede Globo.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, 70 milhões de apostadores fizeram suas “fézinhas” e esperam ganhar o maior premio das loterias brasileiras. Ou seja, nunca na história do Brasil, um prêmio foi tão polpudo como esse, que sairá para quem acertar os números da virada.
A inovação trazida por essa mega-sena consiste em considerar o vencedor aquele que fizer as seis dezenas sorteadas. Mas se ninguém acertar os seis números, ganhará quem acertar cinco. Se ninguém conseguir cravar os cinco, levará a “bolada” aquele que tiver jogado os quatro números sorteados e assim por diante. O montante de dinheiro, destinado ao pagamento dos vencedores, não ficará acumulado.
Em Piracicaba o movimento nas lotéricas aumentou significativamente. Veja no vídeo um flagrante de apostadores na Lotéria Catedral, situada na Praça da Catedral, Galeria Gianetti, 1023, no Centro da cidade, momentos antes do encerramento do prazo das apostas.
Feliz ano novo! Feliz 2010! É o que deseja o pessoal do seu blog favorito.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A Ordem e o Progresso

É impressionante o descaramento dessa gente que ocupa o poder nestes dias tão atribulados. O sujeito é filmado cometendo crimes gravíssimos contra a organização do estado e para defender-se o safardana consegue alegar, dentre outras coisas, que as cenas não tinham nada a ver com a roubalheira.
O bandido desejoso de passar a idéia de que a multidão, que se manifestava nas ruas, protestando contra seu mau caráter, estava equivocada e que conduz uma tropa de cavalaria repressora contra ela, quer mesmo ver-se impune, para desfrutar o produto da sua esperteza.
O mau elemento que já tem antecedentes condutores de punições anteriores, ainda goza dos benefícios do cargo público e também da dinheirama amealhada fraudulentamente.
Ora, se isso não for um convite, a todos aqueles que carregam latentes, os germes da corrupção, a seguirem pelos mesmos caminhos, o que mais seria além do famoso pré-aviso de impunidade?
O produto roubado do estado serve também para promover mais corrupção contribuindo para o esfacelamento das suas estruturas. O jogo feito pelos corruptores visa a desestruturação dos organismos que possam pôr em risco ações repressivas e punitivas.
A situação assemelha-se a um organismo animal acometido pela doença, cuja sobrevivência dependerá, sem dúvida, da aniquilação desses esquemas diruptivos contrários à manutenção do bem estar geral.
A Polícia Federal tem feito sua parte; cabe também ao Ministério Público denunciar esses cometimentos criminosos acompanhando-os até a final condenação. Semelhante a um espetáculo popular, a sociedade acompanhará o desfecho do embate que servirá enfim, de exemplo tanto para aquele que viola as regras, quanto para o cidadão honesto cumpridor dos seus deveres.
Muita vez o sujeito que pratica o crime desconhece a gravidade dos seus atos. Nos seus conceitos pode até haver a noção de que o que esteja a fazer seja aceitável. Como dizer aos políticos principiantes que suas intenções de suborno são inadequadas se a ideia vigente é a de praticar danos contra o estado organizado?
Além da divulgação dos flagrantes caberia também a comunicação, à sociedade, dos resultados dos julgamentos, sendo certo que interessa ao todo muito mais a dor da cirurgia reparadora do que a euforia limitada aos grupos ladravazes.
A instalação da corrupção interna interessa também, sem dúvida, aos concorrentes diretos limítrofes, desejosos de arruinar aquela política diversa e antipatizada.
Em jogo estão os conceitos como família, religião, moral, bons costumes, respeito aos mais velhos e um ferrenho embate pelo poder. A tolerância com os crimes e desaforos não se coaduna com a manutenção da integridade das instituições.
Para a manutenção da ordem e do progresso a sociedade testemunha espera do Judiciário, a exata aplicação da lei e suas penas, na proporção da gravidade dos crimes por todos conhecidos.

Fernando Zocca.



"Marrons" atacam brasileiros no Suriname

Um grupo de 100 arruaceiros quilombolas conhecidos como marrons atacou, na noite de 24 de dezembro, 80 garimpeiros brasileiros que viviam em Albina, cidade de 10 mil habitantes, no Suriname. A agressão deixou 14 feridos sendo que sete em estado grave.
Segundo informações da embaixada brasileira, o ataque foi uma retaliação pela morte de um marrom, causada por brasileiro, na mesma noite do dia 24. O garimpeiro do Brasil, que teria praticado o homicídio, encontra-se foragido e a justificativa para o cometimento do crime foi a de que a vítima humilhava os brasileiros moradores no local.
De acordo com a embaixada, os brasileiros nômades, que vivem em Albina morando em barracas de plástico, trabalham ilegalmente no garimpo do ouro e, permanecem clandestinamente no país.
O embaixador José Luis Machado e Costa informou ter havido um ataque brutal aos brasileiros por parte dos quilombolas que estupraram mulheres, feriram muita gente com facões, e destruíram propriedades relacionadas às vítimas.
Depois das agressões as autoridades surinamesas levaram, em dois ônibus, 81 brasileiros para a capital Paramaribo. Os que não se feriram hospedaram-se em hotéis e aproximadamente 30 serão ouvidos pela polícia.
O Suriname é um pais de aproximadamente 500 mil habitantes, sendo que os brasileiros que habitam o local chegam a 18 mil. O Ministério das Relações Exteriores enviou um avião da FAB para resgatar as vítimas.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Carlão também é cidadão piracicabano




Conhecidíssimo em Piracicaba, o cidadão da foto é o Carlão Macumbeiro que dizia ter mais energia do que a Companhia Paulista de Força e Luz.
O pacato cidadão, que não é mineirinho, era um dos frequentadores mais assíduos do Clube do Sereno, na Praça José Bonifácio em Piracicaba. Com relação à suposta força de que é dotado, ele disse ser exagero do pessoal, quando lhe pediram para provar o seu poder, acendendo uma lâmpada no… Tocando-a no corpo.
Carlão dizia que quando estava dotado de muita energia, mas muita mesmo, era capaz de andar do centro de Piracicaba até Rio das Pedras, dormir numa garagem, esquivar-se da guarda municipal e, voltar sossegado.
Depois que ganhou uma coleção enorme de ternos, gravatas e roupas finas, de vez em quando, ele aparecia na praça com seu violão, onde cantava as velhas canções do Rei Roberto Carlos. Hoje em dia Carlão escreve, com um Pincel Atômico, palavras soltas em folhas de papel que lança nas calçadas, cola nos postes ou guarda nos bolsos.

Veja no video abaixo quanta energia:


Uma Rua Complicada

A Rua Napoleão Laureano, especialmente no trecho compreendido entre a Samuel Neves e Fernando Febeliano da Costa, é muito mal frequentada.
A incidência do alcoolismo, do uso ostensivo de drogas pesadas, as rixas pessoais, e arruaças são traços bastante característicos e distinguíveis.
Ela lembra aquelas ruas de terra dos filmes do Velho Oeste norte-americano onde os bandidos e os mocinhos se enfrentavam no meio das vias. Há muita “machesa” no local. Você se lembra do Charles Bronson e seus personagens que resolviam todas as questões na pancada e tiros? Pois é mais ou menos assim.
A mentalidade dessse cantinho do universo, consiste ainda em mostrar aos outros quem é o líder, que manda no lugar. Sabe aquelas brigas de cachorros, que cercam uma cadela no cio, no meio da rua? Pois a situação é, mais ou menos, semelhante à vigente no trecho.
Os “machos” andam desnudos exibindo a musculatura como se dissessem: “aqui o sistema é bem bruto”.
É um lugar atrasado onde uma pequna parte dos moradores se esparrama pela calçada e sarjetas, bebendo pinga, cerveja e falando mal de quem está quieto.
Além do alcoolismo, o analfabetismo e a boçalidade compõem o modo de ser dos arruaceiros. A grosseria, a má educação, e os maus tratos contra crianças e animais podem ser perceptíveis logo na calada da noite.
O pessoal que se considera “xerife” da rua recebe auxílio material e apoio psicológico de alguns parentes funcionários públicos e, é por isso que o estado de selvageria persiste por tanto tempo.
Acredita-se que a teoria do empreendedorismo mal aplicada seja a responsável pela perturbação do sossego público, há muito observada no local. Uma funilaria que produz vibrações nas paredes e estrutura da casa vizinha, bem como polui o ar, com as tintas usadas na pintura de automóveis, seria o exemplo desse tipo de aberração.
Em tese os prédios residenciais serviriam exclusivamente para a habitação dos seus moradores. E os construídos para o comércio e a prestação de serviços deveriam ser usados para essas atividades econômicas.
Mas o que ocorre neste local, nesta rua, é o uso de residência para a prática do comércio de bebidas alcoolicas, durante o período noturno, que às vezes acontece até as altas horas.
Os tranca-ruas do quarteirão justificam a obstrução da passagem dos demais moradores, com o fato de que residem no local há 30 ou 40 anos. Infelizmente o trecho não deixa mesmo de ser um quarteirão pobre, feio, sujo e fedido.

Veja abaixo um vídeo do local.



segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Sábado no Shopping

Felipe em seu apartamento, naquele 24 de Dezembro, ao ouvir na TV os sons que anunciavam a chegada do Natal, e do bom velhinho, foi tomado por uma onda forte de nostalgia.
Ele então caminhou pela sala em busca de algo que pudesse minorar aquelas sensações ruins. Ao passar pela janela da sala pôde ver, no varal, da área de seviço do apartamento vizinho, algumas peças de roupas íntimas da moradora.
Lembrando os bons momentos que vivera com uma amiga querida, ele tomou o telefone e discando aquele número, que jamais esqueceria, espereou que ela atendesse. Os segundos passavam rápidos e uma espécie de sufoco o deixava inquieto. Finalmente uma voz feminina atendeu.
- E aí Elza, há quanto tempo! Você sumiu, garota! Não a vi mais nem no shopping, nem nos teatros, nos cinemas e muito menos na praia. O que aconteceu? – iniciou Felipe sentando-se no sofá, colocando uma almofada sobre o colo.
Ele ouvia atentamente e, para estar mais a vontade, pôs os pés sobre uma cadeira que havia por ali.
- Me senti horrível depois que cortei e tingí os cabelos. Não ficaram do jeito que eu queria. Está uma droga. E o pior não é isso. O pior de tudo é que aquela química toda que usaram me causou um mal-estar terrível. Ai, que nervo! Sabe, me deu vontade... assim... de mandar todo mundo...sabe? – Elza estava irritadíssima.
- Ah, não se incomode. Você é linda com qualquer tipo de cabelo. E, na minha opinião, veja bem, sem desmerecer outra instrução que tenha recebido com relação ao modo de lidar com essa indisposição, eu considero que bastante ar puro, e sol ajudariam na recuperação das forças. – Felipe sentia-se encantado quando falava com aquela sua amiga. Nenhuma outra o deixaria apatetado daquele jeito.
- Olha, me sinto humilhada! Sabe quando lhe fazem pouco caso, desaforo mesmo? Que ódio!
- Calma Elza. Olha: passeios longos a pé podem também ajudar a reduzir esse mal humor. Sabe o que seria bastante saudável pra você atualmente? – Felipe se sentia realmente à vontade, ao conversar com aquela pessoa e ele expressava isso no tom de voz que usava.
- Não. – respondeu Elza como se perguntasse o que minimizaria parte do seu sofrimento.
- Um circo!
- Hã! Um circo? – ela estava surpresa e de certa forma ofendida.
- É sim! Nada melhor do que passear por perto, comprar os ingressos, entrar, assistir ao espetáculo, dar boas gargalhadas com o palhaço, comer pipoca, ver os malabares, o elefante, os trapezistas e o domador de leões. E depois de tudo isso aplaudir muito o trabalho daquele pessoal todo.
- Você está lou-co! – respondeu quase gritando Elza indignadíssima.
- Não estou não. Olha: o circo é uma das mais primitivas formas de entrenimento conhecidas pela humanidade. Desde os tempos imemorias o circo existe como atração para distrair e recrear as pessoas. E veja bem: há historiadores que garantem ser o teatro uma derivação do circo. Que o teatro seria uma espécie refinada de apresentação circense. Você me entende?
- Ai, não sei, não. – ela estava desapontada. – E depois tem outra: meu carro está uma porcaria. Precisa de revisão e a oficina está cobrando os olhos da cara. Parece que tudo de ruim aconteceu comigo durante esse período.
- Quanta choradeira! Olha, será que poderíamos nos encontrar neste final de semana? Estou com muita saudades de você. – o rapaz se expressava com um misto de esperança e receio.
- Ah, não sei. Quem sabe?
- Eu te espero sábado no shopping, está bem?
- Passo por lá à tarde.
- A gente se vê. Um beijo.
Talvez aquele encontro pudesse mesmo ser benéfico para ambos. Ao desligar o telefone Elza sentiu que parte da esperança lhe ressurgia.

Fernando Zocca.



domingo, 27 de dezembro de 2009

Mulher pula barreira e agride o papa

O papa Bento XVI foi atacado por uma mulher durante a missa do galo, neste dia 24 de Dezembro. A mulher já havia tentado, no ano passado, agredir a sua Santidade. Ela apresenta sintomas de doença mental e encontra-se presa até o presente momento. A segurança do religioso não conseguiu impedir que a agressora pulasse uma barreira e agarrasse as vestes de Bento XVI. Ao ser contida a mulher puxou sua Santidade que foi ao solo. O ato de violência não impediu a celebração da santa missa.



sábado, 26 de dezembro de 2009

Ladrão pula o muro para roubar


Uma mulher foi rendida e amarrada, ontem pela manhã, durante um assalto a residência na Vila Mariana, em Americana. A vítima, uma autônoma de 43 anos, estava sozinha em casa quando foi surpreendida por um rapaz armado com um revólver.
O suspeito teria pulado o muro do imóvel, entrado na residência e anunciado o assalto. A autônoma ficou em estado de choque. Depois de amarrar a vítima, o criminoso roubou a bolsa da mulher com todos os documentos pessoais, R$ 65 e um aparelho celular.
O bandido fugiu com o carro da vítima, um Peugeot 206 de cor cinza, ano 2004, placas de Santa Bárbara d'Oeste. O ladrão não havia sido localizado até o fechamento desta edição. O caso foi registrado no 3º DP (Distrito Policial) para melhor investigação, informou anteontem o site O Liberal de Americana.