domingo, 30 de janeiro de 2011

A Soberba

De que lhe vale a vanglória contumaz dos seus 130 mil votos, se durante as chuvas, não podes evitar o sofrimento dos que te elegeram?

Percebem muitos que o padecimento das pessoas, dos eleitores, é menos importante do que a arrogância que lhe produz o numeral das urnas.

Mas, para os que perderam tudo nas enchentes, que proveito tiram dessa vossa satisfação unilateral?

As ações em prol dos menos afortunados, não seriam mais bem vistas, do que o alardear costumeiro, dos tais números que tiraste das urnas?

Quem pode negar que o cacarejar constante dos resultados eleitorais, ao invés de agir em benefício dos prejudicados, compensando-os dos danos sofridos, não seja hábito do espírito egocêntrico e deteriorado?

Por que não promover os eleitores, ao invés de tentar sufocá-los, por meio das ações malévolas dos aduladores, dos lambe-botas?

A repressão é costume das mentes ditatoriais já ultrapassadas, dos antigos coronéis do sertão, que nestes tempos de Internet, perderam totalmente o poder de segregar, de isolar e despersonalizar os discordantes.

É fazendo crescer, inclusive o adversário, que se progride.

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