Um fato político inédito acontece em Campinas. A Câmara de Vereadores, com base nas provas colhidas pelo Ministério Público, pede o impeachment do prefeito Hélio de Oliveira Santos.
As provas se referem a irregularidades nas licitações para a aquisição de material e prestação de serviços à SANASA, uma autarquia municipal, aprovações ilegais de loteamentos e também ilegalidades cometidas na instalação de antenas de telefonia celular, na cidade.
As alegações do senhor prefeito limitam-se às afirmativas de que desconhecia os fatos dissonantes. Nada mais.
Por isso o legislativo campineiro prossegue com o processo político e hoje (19) transcorre o segundo dia de leitura das mais de mil páginas do processo de cassação.
Ontem houve um certo desentendimento entre um dos advogados do senhor prefeito e o presidente da Câmara Municipal. O bate-boca teria ocorrido em decorrência do encaminhamento de um requerimento elaborado pela defesa.
O documento se referia à gravação do diálogo entre um advogado e um vereador, no qual se versava sobre a hipotética intenção do acusado em agraciar os componentes do legislativo, caso votassem a seu favor.
Do embate entre a defesa do prefeito e a presidência da câmara, resultou na retirada do defensor, depois que lhe mostraram o local do protocolo.
Hoje prosseguem os trabalhos com a leitura das peças processuais que alicerçam o pedido de cassação.
Segundo informações circulantes ontem, cerca de 92 manifestantes contrários à permanência do prefeito Hélio de Oliveira Santos no cargo, transitavam pela câmara municipal e arredores, trajando coletes onde se lia “Fora Hélio”.
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