quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

PEDOFILIA

O assunto agora é pedofilia. Quando eu era criança um motorista de caminhão basculante da fabrica de botes dos Irmãos Adâmoli, num banheiro público, mostrou-me o pau fazendo-me convites lascivos. Eu não contei nada a ninguém.

Esse cidadão ainda é vivo e apesar de bem velho, reside à Rua São José esquina com a São João.

Numa outra ocasião, quando assistia a uma peça de teatro no Piracicabano, à Rua Boa Morte um velhote fedendo a urina, vestido com terno surrado, usando uma bengala, sentou-se ao meu lado e depois, quando as luzes se apagaram, pegou no meu cacete. Tive que sair de perto. Eu não contei nada a ninguém.

Num outro momento quando defecava no apartamento da minha tia, um primo entrou no recinto e abaixando o calção convidou-me a praticar sexo. Eu recusei. Logo em seguida o irmão desse maluquinho entrou também no banheiro trazendo a tia dele, acusando-me de ter estuprado o moleque.

Num jardim, de uma casa abandonada à Rua Ipiranga, um garoto que brincava sempre conosco se aproximou trazendo consigo seu irmão menor. O grandão dizia que o guri queria fazer sexo comigo.

Quando entramos no meio da vegetação o menino saiu gritando como se tivesse sido estruprado. Talvez tivesse sido mesmo, mas não por mim. A intenção do mais velho era fazer sua mãe acreditar que o causador dos ferimentos no ânus do moleque era eu.

Waldemar Iglésias Fernandes, festejado escritor e folclorista de Piracicaba também gostava de meninos. Quando ele residia à Rua 13 de Maio, 1.228, naqueles idos de 69, levava menores ao sobrado e, oferecendo-lhes vinho convidava-os a possuí-lo sexualmente.

Fernandes foi funcionário, por um bom tempo, do Clube Cristóvão Colombo. Ele exercia suas funções na biblioteca da entidade, quando a sede situava-se à Rua Governador Pedro de Toledo, esquina com a Prudente de Morais.

O médico psiquiatra Eugênio Chipkevitch foi condenado a 114 anos de prisão por ter abusado sexualmente dos adolescentes que o procuravam. A consulta do médico era uma das mais caras de São Paulo. O psiquiatra sedava os meninos com tranquilizantes, quando então praticava os atos lascivos.

Chipkvitch filmava os crimes que cometia. Uma coleção enorme de fitas, gravadas por ele, foram encontradas numa caçamba de lixo numa rua em S. Paulo. O médico justificava seu comportamento dizendo que era comum entre os gregos antigos.

Ele ainda está preso.

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