sexta-feira, 21 de maio de 2010

Os Passeios de Stela

Stela tem algo de rodriguiano que a identificaria com aquela personagem buscadora do equilíbrio nas aventuras extraconjugais.

Apesar do fausto material que a cerca, ela não obteria o bem estar se não se dispusesse a dar seus “pulinhos”, não nos ônibus, ou lugares ermos, mas nos hotéis de luxo.

Esse comportamento de Stela tem muito de vingativo, de punidor. Ao invés de digamos, “discutir a relação” com o marido, terminando de vez o relacionamento conflituoso, ela se compensaria nas incursões amorosas.

O desejo de manter a família unida a impediria de separar-se. Para ela a coesão familiar, mesmo que não satisfatória, teria mais importância.

Se impedida ao acesso dessa válvula de escape o que lhe restaria? Uma neurose, agressividade, hostilização, terapias, divórcio?

O adultério serviria para aquietar momentaneamente a exaltação dos ânimos. Porém com o passar do tempo as consequências se apresentariam de forma talvez até que mais trágicas.

Nas aventuras em que se envolve ela não se compromete: não diz seu nome e nem quer saber o dos parceiros casuais. Stela vive a vida.



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