sábado, 19 de junho de 2010

A tormenta eterna

Um dia esses equívocos todos devem terminar. Sabe quando fazemos juízo de alguém, laborando com premissas falsas?

Os conceitos que formamos sobre bases inverídicas resultarão também em conclusões distantes da realidade. E ao propagarmos essas noções equivocadas, estaremos contribuindo para a perpetuação da injustiça.

A paz é fruto da justiça, pode ter a certeza. Enquanto não houver a reposição do que foi subtraído, saiba que haverá sempre algo a incomodar.

Os responsáveis pelos desequilíbrios numa sociedade sabem o dano que promovem. Mas ao invés de reparar o erro primário, procuram conduzir as coisas de forma equivocada da qual aconteçam novos e sucessivos males.

Por exemplo: um sujeito furta muito dinheiro da sua vítima, adquirindo, com o produto do seu crime, centenas de imóveis em diversos bairros de uma cidade.

Acontece que a simples menção do nome do desapossado evoca no criminoso as barbaridades cometidas. Então, ao invés de devolver o que não lhe pertence, resolve matar o espoliado.

Diante do argumento de que hoje em dia, no Judiciário, as coisas não são tão equilibradas, surgem os espectros e as somatizações.

Então quando vemos pessoas extremamente ricas, mas sem saúde nenhuma, impossibilitadas, portanto, de usufruir o produto dos seus deslizes, convencemo-nos de que mais vale o pouco na paz, do que o muito na tormenta eterna.



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