terça-feira, 20 de julho de 2010

Nelson Brambilla é o novo prefeito de Araras

O médico sanitarista Nelson Brambilla (PT) e coligação “Araras, o futuro é agora”, foi eleito prefeito de Araras (região Central do Estado de São Paulo), neste domingo (18), com 37.746 votos.

Brambilla que exerce as funções de prefeito interino obteve 56,3% dos votos válidos, concorreu com o candidato Pedro Eliseu (PSL), que conseguiu 29.243 votos. (43,6%). Votos brancos somaram 2.090 e nulos 3.278. De acordo com o Cartório Eleitoral, 14.080 pessoas não compareceram à votação, uma abstenção de 16,29%. A apuração durou cerca de duas horas.

A votação teve início as 8h e se encerrou as 17h, nos 40 locais de votação. Das 251 urnas, apenas quatro apresentaram problemas, mas foram trocadas imediatamente, sem causar transtornos. Segundo a Polícia Militar, nenhuma ocorrência de crime eleitoral foi registrada e a votação seguiu tranquila em todas as seções. A diplomação está marcada para o dia 10 de agosto, às 20h, no Plenário da Câmara Municipal.

Nelson Dimas Brambilla, que priorizará as áreas de educação, moradia e emprego. é médico especialista em gastroentereologia; foi eleito para o cargo de vice-prefeito em 2001, tendo assumido a Secretaria da Saúde. Nas eleições de 2004, foi candidato a prefeito, mas ficou em segundo lugar com 16,8 mil votos.

Em 2008, foi eleito vereador com 7,5 mil votos. No ano seguinte, assumiu a presidência da Câmara e, em julho, com o afastamento de Pedrinho Eliseu, assumiu o cargo como prefeito interino.

A eleição realizada em outubro de 2008 foi anulada em junho de 2009 pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) diante das provas de que reportagens do jornal Já, sobre um candidato, influenciaram no resultado das eleições.

Dessa forma, por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, o prefeito eleito, Pedro Eliseu Filho, e seu vice, Agnaldo Píspico, tiveram os registros de candidaturas cassados.

Em agosto de 2009, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido de liminar para a volta do prefeito e vice. Além de perderem os cargos, Pedrinho e Píspico ficaram inelegíveis por três anos. No dia 24 de maio, o juiz eleitoral, Antônio César Hildebrand e Silva, determinou a realização de um novo pleito.

A organização da eleição fora de época mobilizou cerca de 850 pessoas, entre mesários, oficiais de justiça, juízes, promotores eleitorais, servidores do Cartório Eleitoral, representantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), além dos apuradores de votos.


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