sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dilma é a favor da liberdade de imprensa e expressão

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, criticou ontem quinta-feira (19), em um discurso de 30 minutos, no 8º Congresso Brasileiro de Jornais, ocorrido no hotel Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, o candidato do PSDB, José Serra, por supostamente tentar ligar seu nome (José Serra), ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Acho estranho o candidato tentar, de uma forma muitas vezes patética, ligar seu nome ao do presidente Lula. Ele fez oposição ao governo Lula durante todo o governo," disse Dilma.

Antes, em discurso, no mesmo congresso, Serra fez críticas ao PT. Ele afirmou que o governo Lula utiliza dinheiro publico para manipular a imprensa e a sociedade.

Citando as conferências de Comunicação, de Direitos Humanos e de Cultura, realizadas pelo governo federal, Serra disse que o PT vale-se delas, pagas com dinheiro dos contribuintes, para controlar a imprensa e criar projetos de lei.

Em resposta às acusações o secretário de Comunicação do PT, André Vargas, afirmou que Serra não tem "credibilidade" para criticar o partido e o governo nessa área.

“Ele não tem credibilidade para falar isso. O próprio governo de São Paulo tem uma TV chapa branca em que não se pode tocar no assunto do metrô, por exemplo. O Serra tem tradição de pedir cabeça de jornalistas, de ligar nas redações”, declarou Vargas.

"O PT não defende controle público, nem patrulhamento da imprensa, mas defende a imprensa livre. Vindo dele [Serra] não tem nenhuma credibilidade. Não tem outro partido que se submeteu tanto à crítica da imprensa desde o seu nascedouro como o PT. Fomos criticados, às vezes até ridicularizados. Diziam que não iríamos a lugar nenhum liderados por um metalúrgico. Diziam que nossa candidata não ia crescer, que era um poste”, declarou Vargas.

No seu discurso sobre liberdade de imprensa e expressão a candidata Dilma Rousseff preferiu usar o tempo para relembrar a década de 70, quando atuou contra a ditadura militar, e foi presa.

"Prefiro milhares de vezes o som das vozes de críticos, de críticas que podem te ferir, do que o silêncio dos calabouços da ditadura", disse ela.

 

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