quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O pingo

As artimanhas peessedebistas usadas para a manutenção dos cargos são bem sutis, mas não deixam de ser percebidas.

Nesses momentos históricos em que a humanidade tem o seu habitat natural – a terra – ameaçada pelas consequências do aquecimento, aqui em Piracicaba implantam uma fábrica de automóveis.

Essa empresa produzirá milhões e milhões de motores queimadores de combustível fóssil, aumentando o poder desestruturador que transforma a natureza.

Já falamos sobre isso em outros artigos publicados, mas não seria trabalhoso para nós, repetirmos os princípios transmitidos naquelas ocasiões.

Nos polos do globo existem calotas de gelo, que todo mundo sabe é a água no seu estado sólido. Com o aquecimento do ar, provocado pela queima desses combustíveis fósseis, aquele gelo liquefaz-se, aumentando a quantidade de água nos oceanos.

Ora, mais água significa também mais evaporação. Lembremo-nos que o vapor, é a água no seu estado vaporoso. As nuvens que vemos no céu não são outra coisa do que a água no estado vaporífero.

Bom, quanto mais vapor, mais nuvens, portanto mais chuva. E quando chove muito, todo mundo já sabe o que acontece: inundações, desabamentos, desmoronamentos e muita, mas muita destruição.

Portanto a fábrica de automóveis de Piracicaba colaborará com o aniquilamento do planeta em que vivemos.

Ai, os defensores do empreendimento dizem:

- Mas a fábrica trará emprego para milhares de piracicabanos.

Está equivocado quem pensa assim. A fábrica tem equipamento automático e não usa a força muscular dos trabalhadores. Os robôs fazem o serviço pesado.

O pessoal da engenharia, e dos departamentos burocráticos, possui conhecimento específico nessa área e virão de outras localidades.

De pingo em pingo destrói-se, em pouco tempo, o que levou anos e anos para ser construído.

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