O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse, numa publicação recente, que enquanto o PSDB e seus aliados não desprezarem o povão e se dedicarem à classe média, falarão sozinhos.
Fica difícil de acreditar que o PSDB se importa tanto com as classes populares, quando suas prioridades são fábricas de automóveis e presídios.
O PSDB de Geraldo Alckmin perde, por três vezes consecutivas, as eleições presidenciais e isso significa que esse partido, representante das elites, desafina completamente nas questões relacionadas ao povão.
Numa política em que a burocracia peessedebista atravanca de tal forma o atendimento odontológico da população, como não acreditar que a administração prioriza obras de cimento?
Então o eleitor vê surgirem pontes desnecessárias, viadutos que não levam a lugar nenhum, e até mesmo asfaltamento de ruas já calçadas, mas as ações mantenedoras do ensino e saúde públicas inexistem.
Não pode haver empatia entre os “nobres” peessedebistas e pessoas do povo, que não seja hipócrita. É muito difícil, quase impossível, para a “nobreza”, pensar e sentir como pensa e sente o popular.
Essa identidade, e as ações futuras que objetivariam sanar os males da miséria, só existiriam naqueles que vivessem à semelhança dos empobrecidos.
O povão nunca foi prioridade do PSDB.
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