O ministro Antônio Palocci, numa entrevista exibida ontem, no Jornal Nacional, pôde responder com serenidade e exatidão, a todas as acusações contra ele assacadas pelos opositores.
Fustigado há algum tempo pelos inconformados, Palocci assegurou que não pode provar algo que não fez. Cabe a quem imputa alguma coisa a outrem, provar o que diz.
Acusado de ter multiplicado o seu patrimônio várias vezes, em pouco tempo, valendo-se do tráfico de influência, o ministro foi compreensível e bastante claro, ao garantir a sua inocência até prova em contrário.
Aliás, acusações vazias incorrem em calúnia. Ou seja, atribuir a alguém a prática de um delito, sem embasamento fático, concreto, é crime passível de punição. Está no Código Penal.
Essa tentativa insensata de desestabilização do governo federal, feita pela oposição escangalhada, exibe nada mais que um profundo vazio de compreensão, de coerência com a realidade.
Quem, em sã consciência, poderia atribuir a outro semelhante cidadão, a prática de atos ilícitos, se não tivesse como demonstrar à sociedade toda, tudo aquilo que afirma?
Não há testemunhos e nem existem documentos que assegurem ser verdade que o ministro Antônio Palocci, valendo-se da posse privilegiada de informações, multiplicou em quatro anos, o seu patrimônio por 20.
04/06/2011
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