Tonho, o catador de papelão ai da foto, parece cochilar depois de um dia inteiro recolhendo material reciclável. A labuta é difícil e começa bem cedo, quando ele e a companheira Lourdes saem para o serviço.
A parte mais penosa do trabalho é a de puxar a carrocinha cheia. Enquanto a camarada percorre as cercanias, amealhando jornais velhos, caixas de papelão e latinhas de alumínio, Tonho permanece estancado, na sombra de alguma árvore. Às vezes o tempo em que ele fica inativo na posição, à espera, faz com que adormeça entre os varais do veículo.
O catador de papéis Tonho e a parceira, que circulam diariamente pela vizinhança, moram no bairro Vila Independência, e na casa deles as crianças e adolescentes, de certa forma, agitam o ambiente.
“Dane-se a pressa” diria o homem que parece não se importar com os cães e a imprudência de motoristas alcoolizados que trafegariam pelas vias.
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