A fé, numa definição bem simples, seria a convicção da veracidade de alguma afirmação categórica.
Em julho de 1950 a crença de que o Brasil se sagraria campeão do IV Campeonato Mundial de Futebol, vinha impressa nos jornais, que no dia 15, antes do jogo final afirmavam: “Amanhã venceremos o Uruguai”, “À Vitória Brasil”, “Estes são os campeões do mundo”.
Um dos jogadores uruguaios passou a noite do dia 15 nos vestiários do Maracanã e, segundo Alcides Ghiggia, o carrasco que eliminou o Brasil, ele cantarolava, dentre outras coisas que: “... onde a Celeste joga todos abaixam a cabeça”.
No dia seguinte, 16 de julho, o Brasil diante de mais de 200.000 pessoas presentes no Maracanã, entrou em campo, jogou e perdeu com Barbosa, Augusto, Juvenal; Bauer, Danilo, Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.
O Uruguai, bicampeão Mundial da Taça Jules Rimet, jogou e venceu com Maspoli, Matias Gonzalez, Tejera; Gambetta, Obdulio Varela, Andrade; Ghiggia, Julio Perez, Miguez, Schiaffino e Moran.
Essa frustração coletiva talvez tenha influenciado a crença de que o excesso de entusiasmo, autoconfiança e desconsideração pelo adversário, sejam tão, ou até mais prejudiciais, do que o pessimismo.
No jogo final contra o Uruguai o Brasil jogou e perdeu com Barbosa, Augusto, Juvenal; Bauer, Danilo, Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.
O Uruguai jogou e venceu com Maspoli, Matias Gonzalez, Tejera; Gambetta, Obdulio Varela, Andrade; Ghiggia, Julio Perez, Miguez, Schiaffino e Moran.
Veja no vídeo abaixo uma entrevista com Alcides Ghiggia
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