Os cristãos sabem que Jesus tinha uma destinação bíblica: ele seria o cordeiro de Deus que tiraria os pecados do mundo. Durante esse período que transcorreu do início da sua pregação até a crucificação, ele passou por provações terríveis.
Dentre elas estava a de não ser aceito nos templos e até a de não poder trabalhar como seu pai que era marceneiro. Os Evangelhos desse domingo (18/09) tratam exatamente disso: dos desempregados que viviam nas praças a espera do patrão que lhes contratasse.
Veja que o desemprego não é fenômeno social tão novo assim, coisa desses nossos tempos de tecnologia. Já naqueles momentos históricos, havia os que não tinham nada pra fazer.
Não havia indústrias e a produção era artesanal. Ou seja, as roupas eram feitas pelas próprias pessoas, bem como os móveis, os utensílios da casa e as roupas que vestia.
O funcionalismo público não era tão estruturado como o é hoje, mas já havia a burocracia que servia para o controle das cobranças dos impostos e também das obras governamentais.
Se o sujeito não fosse sacerdote, não tivesse pendor para o direito, a medicina, para as artes bélicas, para a música, a oratória, a escultura ou a pintura, não lhe restariam muitas alternativas do que a do pastoreio e o lavrar a terra.
Hoje em dia milhões de pessoas dedicam-se às artes. Veja os destaques na música, na pintura e escultura. Estas são atividades às quais muita gente emprega o tempo desocupado pelo trabalho em algo mais produtivo.
Assim surgiram os grandes pintores da antiguidade, da idade média e também os atuais.
Aqui em Piracicaba tivemos o João Egydio Adâmoli, mais conhecido como Joca Adâmoli, que por sua forma inusitada de expressar a realidade, que lhe era própria, inaugurou uma nova classe de apaixonados, tendo seguidores nas mais diversas partes do mundo.
Tarsila do Amaral também é fruto da região de Piracicaba. Nascida no dia 01 de setembro de 1886, em Capivari, (estudou em Barcelona), falecida em 17 de janeiro de 1973, em São Paulo, desenvolveu uma técnica própria de expressar o seu pensamento, as suas emoções.
Aos artistas cabem também, desde os primórdios da raça humana, o registro dos fatos importantes. Algumas passagens da história do Brasil podem ser revividas pelas obras pictóricas, deixadas por pintores ilustres como Victor Meireles, que idealizou A Batalha Naval do Riachuelo.
Da mesma forma na música. Muitas criações ficaram marcadas, por uma longa data, na memória das pessoas. Tanto as clássicas, quanto as populares tiveram autores e intérpretes memoráveis.
Uma das composições do período conhecido como o da Jovem Guarda que fez muito sucesso, foi O Passo do Elefantinho, do Trio Esperança.
Veja que tanto na pintura como na música há o elemento comunicação. Assim, da mesma forma que o apóstolo Paulo comunicava, com suas cartas, as boas novas aos coríntios, amestrando-os, os artistas têm também essa característica de expressão, levando ao seu público as mensagens de interesse.
A comunicação com o eleitor deve ser prioridade fundamental para o bom político. Se ele por timidez, ideologia, orgulho ou afecção mental, não dirige a palavra aos concidadãos, pode ver a sua popularidade e a possibilidade de reeleição ameaçadas.
Relembre o Trio Esperança cantando O Passo do Elefantinho, vendo o vídeo abaixo.
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