quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Não é Assim que a Banda Toca

Quem não sabe ser o misticismo uma ferramenta eficaz dos detentores do poder? E quem negaria que a opressão, os abusos e a exploração material não ocorreriam lastreadas nas tais opiniões?

A sufocação é atitude também daqueles que não se sentem a vontade com a livre manifestação do pensamento. São forças que se condenam a si mesmas, que se reprimem e, desejosas de imobilidade, precisam impedir tudo que lhes faça pensar no que não gostam.

A manipulação política sufocadora não teria como efetivar suas intenções funestas se não se escorasse nos “terrenos férteis” onde se plantando, tudo dá.

Nada contra o conjunto, os edifícios ideológicos, a maçaroca de confianças inventadas para conduzir os recalcitrantes, desde que não violem os meus direitos, inclusive de permanecer alheio a isso tudo.

Eu não saio a combater essa ou aquela corrente creditícia mas não me nego o direito de defender-me, quando conduzidos por tais disposições, os magotes se avizinham da agressão física.

Perde credibilidade sim, o governo político, inclusive o municipal, que se vale da estupidez espiritual para acicatar e defenestrar seus opositores. É covardia pura, testemunhada agora pelo mundo todo.

Hoje em dia, nesses tempos de internet, quando a imprensa venal, a serviço do numerário dos guardadores das fortunas nas meias, nas bolsas, nas cuecas e nos paletós, treme nas bases, esse pessoal terá de repensar novas formas de opressão que os mantenham no poder.

A internet veio proporcionar voz àqueles acuados pela opinião adrede formada por grupos antipatizantes, controladores da imprensa corrupta, presente em qualquer rincão desse território imenso.

Imagine o que acontece nos sertões nordestinos, nas cidades do norte e nas povoações mais distantes, se no Estado de São Paulo, as manifestações das opiniões contrárias aos ordenamentos políticos do momento, suscitam calafrios e idéias de crimes contra a vida?

Depois que inventaram as câmeras ocultas tornou-se mais difícil roubar o dinheiro público e justificar dizendo que tudo foi produto do mais legítimo trabalho. Quantos ladrões, ao longo do tempo, não atribuiram a miséria dos seus desafetos à preguiça e a vagabundagem?

Mas não era mesmo comum ver muitos políticos, desses que estão há mais de vinte anos, agarrados às tetas do estado, vestindo aqueles ternos caros, fechando as portas dos seus carros importados e, segurando na mão esquerda a milésima escritura do imóvel recém-adquirido, dizer ao acompanhante que “fulano” é pobre porque é mandrião?

Ainda bem que o Judiciário está atento a essas quadrilhas formadas por gente escolada, com formação universitária e que continua metendo a mão no que não lhes pertence.

Está claro, muitíssimo claro que se a lei não for obedecida, as estruturas da República estarão ameaçadas. A impunidade só será diluída com o uso de alguma força, geralmente atributo do Exército Brasileiro.

É o que temos dito.

Fernando Zocca.(Texto revisado)

Mudando de assunto, veja a gravação de um momento em que, na tarde do dia 19 de janeiro, por volta das 18 horas, uma chuva forte assolou a Vila Independência

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