Por Fernando Zocca
Por quais caminhos você andava em maio de 1997? Parece que foi ontem mesmo, não é? E tudo pode estar assim tão vivo, na memória, que a recordação assemelhar-se-ia a um vídeo possível de ser revisto em qualquer ocasião.
Em maio de 1997 ocorreram momentos de muita covardia, traição, engodos, disseminação de boatos destruidores, mentiras forjadas que objetivavam segregar, hospitalizar e destruir pessoas em nome do dinheiro e da posição social.
Com muita cerveja, os matadores se reuniam ao redor da piscina, onde se tramava o destino dos pobres. A destruição era a meta. Havia a adesão de seitas, cujos fins eram os de exterminar, de envergonhar, de humilhar, em nome de não se sabe o que.
Políticos se envolveram prometendo o cumprimento da sentença de morte, em troca de mais uma temporada, com direito aos salários no final do mês.
Que vergonha! E dizem depois que essas associações têm escopo humanitário, fazem filantropia e promovem o crescimento dos seus adeptos.
Mas ninguém garante que não façam esses encantos todos sobre os cadáveres dos divergentes. Que falta de juízo! Quanta grosseria, ignorância, quanta impiedade!
Isso tudo leva a concluir que é verdadeira a assertiva de que a riqueza, de algumas pessoas, é feita com a destruição de outras, mais ingênuas. E que até o cobalto usariam no assassínio.
Os inocentes, crentes nas noções das tais seitas, são os primeiros, a serem danados, destruídos. A lengalenga os prepara para o desapossamento dos bens, da saúde, das amizades e da própria vida.
Mas há um tempo para tudo. Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe. Como diria o nosso amigo Van Grogue: “A gente esperamos receber a bufunfa que nos pertence”. Até o químico bêbado, mais surdo, compreende isso.
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