sábado, 9 de outubro de 2010

A prática da perversidade

A candidata do PT à presidência da república Dilma Rousseff vem sofrendo, durante a campanha eleitoral, de ataques contra a honra, tendo também contra si a disseminação de boatos.

Esse tipo de comportamento é muito próprio de quem não tem muita coisa para oferecer, e resolve então desmerecer as qualidades do oponente.

No âmbito municipal tais atitudes perversas equivaleriam às influências, sobre a opinião pública, que tem o prefeito, alguns vereadores, deputado estadual e federal, na solução de, por exemplo, pendengas jurídicas.

Usando as mídias citadinas como jornais, rádios e até TVs, os políticos, que teriam as atribuições de zelar pelos interesses da cidade, intrometem-se nos problemas particulares do seu eleitor, gerando confusões tremendas.

Quando o político do porte de um deputado estadual, federal, prefeito ou vereador bota sua colher numa quizila de vizinhos, considera que estará consigo a quantidade de apoiadores, semelhante ao número de votos que obteve.

O estado brasileiro é laico, isto é, não pertence ao clero, no entanto ele – o estado - não impede, por exemplo, que um deputado estadual se intrometa, com o poderio econômico e midiático, numa entidade religiosa a fim de solver questões relacionadas ao seu eleitor influente.

O tráfico de influência de um deputado estadual, ou federal, não se limita a delegacias de polícia, aos cartórios das varas cíveis ou criminais, das comarcas interioranas. Estende-se também às organizações filantrópicas onde exerceriam as mais nefastas ações.

Antes de tudo devem os senhores deputados estaduais, federais, prefeitos e vereadores, aprenderem a respeitar as pessoas simples e pobres. Afinal, se foi a quantidade de votos que os levou até onde estão, não será esse mesmo número, que os manterá na prática da iniquidade.

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