segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Esperança do Natal

Uma bruxa muito má e feia sentia tanto ódio e inveja da inteligência e beleza da menina linda, que não passava um minuto sequer da sua vida, sem desejar-lhe maldades.

A encarquilhada balofa não se conformava em não saber conversar com as pessoas, desenhar figuras ou escrever algumas cartas para os amigos ou conhecidos.

Ao invés de reconhecer, que não tinha essas habilidades e, aprender a fazer as tais coisas, a bruxa maligna, considerava a menina bonita, uma excêntrica.

Com essa forma de desmerecer e tentar impedir o progresso da garota, ela – a coisa ruim do pátio - buscava o respeito dos anõezinhos do quintal, que viviam ao seu redor.

Mas a bruxa feiosa não agia sozinha. Ela tinha um colega, também gordo e feio, que simulava amizade com a moça trabalhadora.

Quando se reuniam a mulher malvada e o gorduroso, eles só criticavam, com muita ironia, ódio e inveja as ações da menina moça. O objetivo da gente má era impedir a guria de se apresentar diante deles.

Eles sentiam-se tão incomodados com a desenvoltura e desempenho da “gatinha” que desejavam muita distância dela. Mas ao invés deles, os maus, se afastarem, pretendiam que ela, a estrela, fosse embora pra bem longe.

Era uma situação injusta. Os malvados não queriam e nem podiam civilizar-se; não suportavam por perto ninguém que se destacasse por seus méritos próprios.

Então como resolver esse conflito? Os maus desejavam continuar com as maldades, fato que não interessava à menina bonita e bondosa.

Só milagres modificariam aquela situação. E como a jovem cria nos prodígios, esperava que ocorressem no Natal que se aproximava.





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