sábado, 26 de março de 2011

O Anjo

                             Olha, não é porque o sujeito se chama Gabriel, amasiou-se com uma adolescente, que antes tivera compromisso com um idoso, que a sociedade deixará de saber dos crimes que ele – “o anjo” - comete contra os enteados.

                    Não é porque os parentes e amigos do tal “anjo” desejam ardentemente a sua morte, que se deixará de informar ao mundo as atrocidades que ele comete.

                    Na legislação penal há a figura do inimputável, ou seja, do sujeito que viola as normas, mas que por ter certas características elencadas no rol, daqueles que podem estar livres das penas, não responde pelas maldades que pratica.

                    Entretanto, a alegação de insanidade mental não livra o criminoso dos tratamentos específicos, nos locais especializados.

                    Num dia desses vi pela TV a mãe de um jovem que, durante um assalto, matou alguém. Ela chorava muito e dizia-se aliviada por ter encaminhado o filho à polícia.

                    Proteger o filho, tirando-o da cadeia, todas as vezes que é preso, seria o mesmo que dizer ao delinquente que continue com as insanidades cometidas.

                    Se o pai não conseguiu produzir um cidadão útil à sociedade, que a mãe, pelo menos, não impeça a ação da lei, quando esta tentar corrigir a má educação que o filho tem.


Em breve: As Aventuras de Joana Manoela. Aguarde.

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