domingo, 27 de março de 2011

O Tirano Doméstico


O Tirano Doméstico


                                               È muita a agitação, a competitividade, a necessidade de controlar os outros, o desrespeito pela individualidade e a violência, que podem causar a alma sofredora.
                    Quanta opressão e injustiça suporta o grupo parental, sem que denuncie os sofrimentos impostos pelo tirano?
                     Ao se omitirem, na aplicação das leis, as autoridades municipais não seriam corresponsáveis pelos maus tratos, impostos por adultos ensandecidos, contra os pequenos seres indefesos?
                    Essa loucura que não tem fim, pode até ser interessante ao “Kadaffi” caipira, na medida em que, ao permitir as ações do algoz do quarteirão, obtenha a respeitabilidade ao seu governo.
                    Ocorre também a aceitação pacífica das ações opressivas, por parte de toda a parentela, em muitos casos, pelo desconhecimento absoluto do que fazer.
                    Aliado a algum vigor físico encontra-se no tirano doméstico, a desconexão da cultura contida nas letras. Esse fator limita o vocabulário pobre; soma-se a isso o uso do tabaco, do álcool e outras drogas causadoras da agitação constante.
                    Não é raro ver crianças nos bares, ao lado dos pais e padrastos irresponsáveis.
                    A inquietude psicótica só se debela com a intervenção parental enérgica; ao psicótico opressor seja ofertada a oportunidade de confortar-se com a medicação específica, prescrita por especialista.
                    É nesse momento que entraria em ação os responsáveis pela saúde pública do município. É nesse instante que o eleitor comprova a seriedade do político ocupante do cargo público eletivo. 

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