A inveja, o ódio, o inconformismo, o medo de perder a mamata, que durou décadas, podem levar o sujeito oportunista a cometer barbaridades.
Imagine o estado emocional da pessoa que deve tudo o que tem à opressão que praticou durante vinte, trinta anos, contra ingênuos indefesos e que de repente, percebem que, sobre suas próprias costas, o tal fulano, amealhou fortunas imensas.
Aterrorizado, pressionado pelos dependentes, vendo-se incapacitado de promover o progresso, o elemento explorador entra num ciclo involutivo; então, como se estivesse tomado por uma fúria destruidora, inicia uma espécie de degradação punidora.
O mau elemento atua com os bens, da mesma forma que a babá covarde, sozinha com a criança, agride-a descontando nela as suas frustrações.
Não seria bom descrer que a ilustre figura oportunista tenha participação acionária nas companhias de seguros, e que receba dividendos por cada sinistro que ocorra.
Afinal se há profissionais que recebem comissões para receitar determinados remédios, de laboratórios específicos, por que negar a hipótese do envolvimento desse tipo de gente oportunista, com os dividendos eleitorais proporcionados inclusive por internações hospitalares?
O amigo leitor pode quantificar o crédito político amealhado pelo candidato que consegue, pelo tráfico de influência, internar os desafetos dos seus eleitores, nos hospitais psiquiátricos?
Tem muito político que deve, à desgraça alheia, os mandatos e a fortuna que juntou para a velhice.
09/06/11
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