terça-feira, 21 de junho de 2011

Os pedidos de ajuda



                                    Temos recebido aqui na redação desse vosso blog mais querido, já há algum tempo, diversos pedidos de auxílio de entidades assistenciais.

                        Alguns telefonemas insistentes pedem verbas para o tratamento de crianças com câncer, outras para o tratamento e amparo psicológico às crianças vítimas de abusos sexuais e por ai vai.

                        A gente faz o que pode; sempre ligados nas ocorrências desse nosso mundo, temos a certeza de que as necessidades são verdadeiras; entretanto existem instituições oficiais destinadas ao auxílio mais efetivo.

                        Não que nos neguemos a ajudar. Não é isso. O problema é que apesar de já realizarmos a nossa parte, estaríamos competindo com as entidades específicas (dos governos) criadas com esse objetivo, e isso não é bem legal.

                        Você veja que todos os cidadãos, de uma forma ou de outra, pagam impostos. E essas contribuições obrigatórias impostas pelo estado, não são poucas. 

                         Os que as recebem, ou seja, os governos municipais, estadual e federal possuem, digamos, “departamentos” que acumulam parte desse dinheiro com a finalidade de encaminhá-los às entidades assistenciais. 

                        Diante dessa onda de pessoas jurídicas carentes clamando por auxílio, só nos resta crer que os dinheiros, que deveriam chegar a elas, não estão chegando.

                        Bom, o que nos daria um indício de veracidade dessa hipótese seriam os descalabros acontecidos, durante todos esses anos, na administração pública especialmente relacionada à saúde. 

                        Um exemplo concreto, recente é o recebimento de salários altíssimos por pessoas que deveriam atender a população necessitada, nos hospitais públicos do estado, mas que nem ao menos dão o ar da graça, no local de trabalho.  

                        Então o que acontece, em consequência, é o aumento do número de pessoas tanto físicas quanto jurídicas, telefonando e batendo às portas atrás de ajuda.

                        Ou seja, o dinheiro, e a prestação de serviços existem, mas não chegam aos seus destinatários finais. Não aportam nas entidades assistenciais das comunidades. Há uma interrupção no encaminhamento.

                        No julgamento desses crimes, além das penas corporais e pecuniárias a serem aplicadas, os condenados deveriam ser obrigados a devolver, aos cofres públicos, todas as verbas retidas desonestamente. 

                        É o que também esperam as crianças com câncer e as vítimas de abuso sexual.  

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