sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Rejeição




            Quando uma chamada “Líder de Quarteirão” mostra-se refratária às boas novas, pode sentir-se profundamente ofendida pelos que lhe anunciam a existência do alfabeto, dos jornais, dos noticiários nas rádios, TVs e da interpretação correta das escrituras sagradas.
            Esse sentimento ao ser comunicado aos parentes mais próximos, aos integrantes das igrejas e centros, arregimentar-se-ia de tal forma que seria notado pelas “lideranças” políticas do local.
            Perceba que as pessoas ocupantes dos cargos eletivos não teriam, em tese, qualquer diferenciador dos grandes portadores dos preconceitos, limitações e cargas supersticiosas, formadoras da mentalidade mediana dos moradores da zona.
            Dessa forma o sentimento de rejeição pode alastrar-se pela cidade inteira e nem mesmo os trabalhos voluntários, verdadeiros milagres demonstrativos da boa vontade, seriam capazes de mudar a repulsa.
            E não há quem faça os “cabeças-duras” trocarem a opinião, abandonando os próprios erros, demonstrando arrependimento. Dai então as comparações: em outros locais mais salubres as boas ações seriam reconhecidas.
            A rejeição não causa compaixão aos rejeitadores e nem aos lugares onde vivem.


Nenhum comentário:

Postar um comentário