sábado, 28 de janeiro de 2012

Discriminação Preconceituosa



                  Preconceito é uma coisa terrível. Para tê-lo basta cultivar ideias infundadas, ser moralmente cego ou bastante supersticioso.
      Você nota a exclusão, provocada pelo tal preconceito, quando no jornal, vê ali, naquele rol dos times participantes, de um determinado campeonato, a ausência do esquadrão considerado medíocre.
      A agremiação humilde, recém-chegada ao grupo de elite, é tratada na forma passiva, num claro sinal de que não inspira confiança e que as possibilidades de fracasso são bem maiores do que as de sucesso.
      No futebol, os momentos antecedentes de um confronto, geram posturas de humildade, de palavras respeitosas ao adversário e de muita esperança.
      No boxe é diferente. Principalmente entre os boxeadores norte-americanos. Lá é comum o desafio ser público, isto é, pela imprensa, quando os lutadores afirmam a sua superioridade e a certeza de que massacrarão o adversário.
      Essa dinâmica mental, forma de pensar, norte-americana foi vivida pelo Brasil, na copa do mundo de 1950, quando no Rio de Janeiro, diante de aproximadamente 200.000 mil torcedores, que lotavam o maracanã – embalado por um “já ganhou” homérico - viu a seleção perder para o Uruguai, quando precisava de um simples empate que o sagraria campeão do mundo.
      É certo que as atitudes dos boxeadores, tenistas, nadadores e todos os demais praticantes dos esportes individuais, cujo sucesso depende do próprio desempenho, devem ser diversas daqueles que praticam os esportes coletivos, como o futebol, vôlei e basquete, em que uns dependem dos outros.
      Entretanto deixar de colocar o emblema, do time que acabou de chegar à primeira divisão, entre os tradicionais, não pode deixar de ser entendido como a mais vergonhosa discriminação preconceituosa.



Mudando de assunto.
As eleições municipais acontecem agora em 2012. Você conhece o homem toco?
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