quarta-feira, 7 de março de 2012

Comportamento autoritário

A atriz Carolina Dieckmann
que vive Teodora em a novela
Fina Estampa da Rede
Globo de Televisão.
Foto: Internet 



                Fina Estampa chega ao seu final destacando-se dentre as demais produções contemporâneas do gênero.
       Contribuíram para o êxito alcançado pelo folhetim, sem dúvida nenhuma, os destaques dados ao Crô (Marcelo Serrado) e Tereza Cristina (Cristiane Torloni).
       O comportamento autoritário, doentio, injusto da “Rainha das terras férteis” faz lembrar o dos velhos coronéis do interior, que abusando do poderio econômico e político, oprimem os mais fracos e empobrecidos.
       Todos os demais núcleos tiveram suas participações necessárias e importantes. O desenrolar do enredo não teria o rumo que lhe foi projetado sem a presença de Griselda da Silva Pereira (Lília Cabral), e muito menos sem a participação indispensável da Teodora Bastos da Silva (Carolina Dieckmann).
      Pra falar a verdade achei a ação atribuída à Teodora (Carolina Dieckmann) bastante limitada, modesta mesmo. Casada com Quinzé (Malvino Salvador), e tendo um filho com ele, não seria crível que ela rejeitasse a dinheirama que Griselda, em certa ocasião, lhe ofereceu.  
       O “robalo” do Pereirinha (José Mayer) sempre “a serviço” da colérica Tereza Cristina, acrescentou sensualidade e malícia à trama.
       E de Ferdinand? Falar o quê dessa figura oportunista, mau caráter, que não titubearia em praticar atos criminosos para se saciar libidinosamente nos favores sexuais oferecidos pela “Rainha do Nilo”?
        

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