segunda-feira, 22 de março de 2010

Dourado prova que não tem nada contra os gays

Ontem, 21 de março, o BBB 10 Serginho, que participava do temido paredão com o maquiador Dicesar, foi eliminado. Aos prantos o moço gay deixou a casa depois de efetivada a escolha do público, que se manifestou com aproximadamente 12 milhões de votos.

Pedir ao Serginho que contivesse as reações emotivas, seria o mesmo que solicitar à Anamara que parasse de falar. Como é que podemos exigir que alguém deixe de fazer algo, por não gostarmos do que ela faz? Não seria mais fácil pararmos de ouvir, ver ou tocar o que nos desagrada?

Por exemplo, se eu não gosto de futebol, simplesmente posso não ligar a TV nos momentos dos jogos, mas nunca impedirei a realização das partidas, dos campeonatos e o trabalho dos seus profissionais.

O estudante de moda Serginho, um garoto alegre e feliz, recebeu 53% das escolhas, no décimo primeiro paredão, desta décima edição do programa. Dicesar, que faturou R$ 10 mil na prova das tintas, permanece na casa por mais algum tempo.

O lutador Dourado tem ainda a preferência da maior parte do público que acompanha o programa. Apesar do destaque obtido ultimamente por Cadu, o gaucho Marcelo seria o paradigma com o qual a população se identificaria.

Contrariando as opiniões, equivocadas de que é homofóbico, nutrindo aversões também aos assuntos relacionados, Marcelo se deixou levar por um desafio lançado por Lia. A dançarina se propôs a hidratar os cabelos do gaucho. A moça então lavou o cocuruto do lutador, no chuveiro da piscina e, depois de enxugá-lo com uma toalha, aplicou o hidratante.

É uma questão de coerência: Marcelo pode até usar camisas cor-de-rosa se afirma nada ter contra os gays. E por que teria?

A dentista Fernanda se comporta de forma bastante forçada. Percebe-se que ela tenta agir naturalmente, mas dá sinais de desconforto. Ela procura portar-se como as pessoas acham que ela deveria proceder. E isso não é legal.

As simulações da sister Fernanda não são boas o suficiente para impedir as impressões de falsidade. Sob o efeito do álcool Serginho via seu lado heterossexual aflorar e se aproximava da Fe. Esta, por sua vez, se deixava levar pelos embalos das vibrações retumbantes. Mas nada passou dos inocentes selinhos.

E agora, será que a Fe se envolve com o Cadu? Em dupla seria mais fácil chegar ao final do jogo e garantir o prêmio?

O professor de educação física Marcelo Pereira Dourado, que admira os trabalhos do ator Marco Nanini, e é torcedor do Internacional de Porto Alegre, gastaria o prêmio de R$ 1,5 milhão em investimentos, viagens e diversão.

Marcelo: Nada contra os gays.

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