segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O murmúrio dos infelizes

Pode a imprensa viver sem o ajutório dos poderes públicos?




O médico Geraldo Alckmin do PSDB foi eleito governador do Estado de São Paulo com certa vantagem expressiva de votos. Isso pode significar que: A) – Os pedágios continuarão sendo cobrados da mesma forma, não havendo chance para os chorões. B) – O ensino púbico manterá a forma continuada com todas as suas consequências. C) – Os professores, funcionários públicos do judiciário, da polícia civil e militar, não terão tantas inovações nesse jeitão tucano com que foram tratados até agora.

Esse primeiro turno das eleições ensinou também que um analfabeto, cercado por experts por todos os lados, pode obter muito mais votos do que um expert, cercado de analfabetos por todos os lados.

Apurou-se do mesmo modo que acreana Marina Silva do PV 43 angariou tamanha simpatia entre o eleitorado que a sua inclinação, que tanto pode ser para o peessedebista José Serra, quanto para a petista Dilma Rousseff, definirá a sorte do Brasil neste segundo turno.

Depois de 16 anos de governo no Estado de São Paulo prorrogou-se o prazo para mais quatro. Assim seja. Em Brasília são 16 anos de PT e nem tudo está definido.

Em Piracicaba a loucura dos descontentes continua a mesma. Os menos felizes prosseguem com as lamentações e murmúrios eternos. Velhinhos abastados fazem das verbas que lhes sobram, objetos de usura e muitos deles usam o crédito incobrável para se aproveitarem das filhas ou das esposas dos devedores.

Os medievos jornais piracicabanos, compostos por consciências arcaicas, agora trazem à colação emissoras de rádio e TV. Em terra de cego, quem tem olho é rei. Nunca na história desse recanto houve tamanha homogeneização nos poderes públicos como a que se observa agora.

O poder executivo, não encontra dissonância no legislativo e muito menos na imprensa. Isso não significa a inexistência de podridões nesse reino.

É que está bom para muita gente. Aliás, pra quase todo mundo.



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