Não é só a mulher de Cesar, que além de ser honesta, deve aparentar a honestidade. Os cunhados de Cesar também.
Já imaginou o escangalhamento que ocorreria no gabinete do imperador, se o povo prejudicado expusesse, pelos murais, os desatinos cometidos com o pão destinado aos cidadãos de bem?
Cesar nomeava representantes, eleitos pelo povo, para os cargos administrativos do seu palácio. Isso provocava uma mistura dos elementos do executivo e do legislativo.
Um dos objetivos de César era o de conseguir a menor oposição possível, entre os fazedores de leis, aos seus desígnios.
Nas províncias distantes de Roma esse fenômeno repetia-se de tal forma que os simples gestores municipais, obtinham também os apoios maciços dos legisladores para as suas decisões.
Assim quando havia a necessidade de construção de uma ponte, o gestor da cidade idealizava, planejava e conduzia – sem oposição nenhuma - todos os planos de execução. É claro que a dinâmica atendia as necessidades financeiras do tal representante de Cesar.
Além dos impostos que, ao serem cobrados a mais, possibilitavam a remuneração dos agentes cobradores, as construções das obras também tinham esse mecanismo.
Então era comum ver líderes das cidades, que antes de Cesar, eram considerados desprotegidos e enriqueceram à pampa durante o exercício do mandato.
Cesar e seus seguidores usavam as pitonisas loucas em seus cortiços escuros para exercerem a influência considerada necessária, ao bom deslinde dos desejos políticos.
Cesar não era brinquedo não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário