Quem me conhece sabe da minha ojeriza pela música sertaneja.
Essa espécie de fobia começou quando um vizinho maluco, (ele é psicopata), metido a cantor, percebeu que a cacofonia que fazia, no fundo do quintal, mais desagradava do que agradava aos do entorno.
Então por birra, o energúmeno repetia centenas de vezes o mesmo nhenhenhém, por horas e horas seguidas, durante dias e dias intermináveis. Era tudo feito pra “encher o saco” mesmo.
Agora imagine o que sentiriam as vítimas dos terremotos no Haiti e no Japão, ao ouvirem a “perola” “A Casa Caiu”, obra dessa dupla Fernando e Sorocaba.
Para o dono do quintal onde caiam dejetos humanos e de cão, lançados sobre os muros, toda vez que o tinhoso e seus asseclas se reuniam para infernizar, ver agora aparecerem sementes de tomates, ao invés de bosta, a troca é bem significativa.
Antes da repugnância, considerava a dupla sertaneja Leandro e Leonardo uma das melhores já surgidas, nesse segmento da música popular.
O sucesso todo, feito por eles, só foi interrompido em decorrência de uma grave doença que atingiu o Leandro. O câncer supostamente provocado por pesticidas, usados nas lavouras de tomates, onde trabalhavam quando adolescentes, teria quebrado o ciclo de êxitos dos irmãos.
Agora resta o Leonardo que, sozinho, além de cantar aquela sua música, faz também comerciais na TV, para os produtos que pretende vender.
À gente boa quero o bom sucesso. Aos adversários, a vida longa, para que vejam de pé o triunfo dos que se esforçam, estudam, trabalham e sempre desejaram o bem para todas as pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário