quinta-feira, 3 de maio de 2012

Nunca Mais Esquecerei






Outro dia estava zapeando, quando vi no Acesso da MTV, a VJ Titi Muller dizendo ser o Roberto Carlos, ou suas músicas, cafonas.
Olha, gosto não se discute, mas quase sempre ele acompanha os contemporâneos de uma geração.
Então você veja que, por exemplo, para o milhão de pessoas que tinha 18 anos em 1964, quase tudo o que se referia ao Rei era “uma brasa, mora”.
Os que amam o Justin Bieber hoje, daqui a 30 anos, (quando estiverem perto dos 50), verão adolescentes dizendo o mesmo (cafona, ou palavra equivalente) do seu ídolo. Ou seja, o Justin terá uma geração muito mais nova atrás de si, venerando outros cantores que não ele.
Cada geração tem suas preferências no vestir, no uso de palavras, no consumo de alimentos, bebidas, música e filmes.
Veja que até a arquitetura acompanha a mentalidade do tempo em que se manifesta. Os imóveis construídos nas décadas de 30 ou 40 tinham características não mais usadas hoje.
Nessa linha de raciocínio, você compara também os Cadillacs produzidos na década de 50, com os feitos atualmente. Note que há certa tendência em rejeitar tudo o que não se assemelhe muito conosco ou que não tenha nada a ver com as nossas preferências.
Entretanto, e isso é muito importante, para a sobrevivência de todos, deveríamos adotar a postura do sujeito que, mesmo não gostando de jiló, não procura destruí-lo ou transformá-lo.
As gerações se sucedem e com elas os usos, costumes, as leis e os hábitos.
Só o amor é o mesmo ontem, hoje e sempre.

Relembre a canção Aquele beijo que te dei, do Roberto Carlos.Curta o vídeo.


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