sábado, 3 de dezembro de 2011

A Carranca



Geralmente a cara feia significa fome
                Do arsenal inibitório utilizado por um grupo opressor, de um bairro periférico, pode constar o mau olhado.
       A carranca lembra repreensão, castigos físicos dolorosos e estes, constrangimento.
       Então se o professor encara reiterada, silenciosa e ameaçadoramente o aluno adolescente, durante todo o transcorrer das aulas, esperando-o na porta, durante as saídas, produzirá nele uma situação revivida na entrada ou saída do menor no seu lar, quando houver a presença de alguém, da vizinhança, defronte a própria porta.
       É violência moral pura, praticada em defesa de privilégios ou favores recebidos de forma injusta, quiçá até por tráfico de influência.
       Seria ótimo se os responsáveis pelos deficientes, ao invés de reprimir ou tentar sufocá-los, se propusessem a educá-los corretamente, evangelizando-os, humanizando-os, tornando-os mais sociáveis e dóceis ao trato com as demais pessoas do quarteirão.
       A ignorância, a estupidez e a crueldade têm limites. E elas passam a ser puníveis quando tentam suprimir direitos constitucionais.
       Só não se sensibilizam os que confundem as coisas de tal forma que tornam impossível o apaziguamento.
       Creio que sejam mais passíveis de confusão aqueles que exercem atividades bem distintas umas das outras.
        Se o sujeito é um feirante, proprietário de banca num mercado municipal, leciona num colégio, e também advoga, poderá, em determinado momento da sua vida, cometer atos condenáveis tanto numa quanto nas outras atividades.

Mudando de assunto:
Você se lembra daqueles passeios que aconteciam no famoso Corcel II, 1980, verde?
Relembre os momentos que muitas vezes começavam durante o anoitecer e só terminavam com a volta, ao alvorecer.

 

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